Os atletas tendem a praticar mais aquilo que já dominam. Para ser eficaz em todos os fundamentos é necessária uma dedicação aos detalhes, além de uma enorme vontade de contribuir cada vez mais com a equipe. Em cada exercício o que importa é o “como” o praticamos.
Amigos, neste meu primeiro post aqui o blog, resolvi colocar esta frase acima para falar de algumas coisas de Basquetebol. Dela podemos tirar algumas análises que são a diferença entre um atleta mediano e um atleta de alto desempenho.
A insistência dos técnicos em treinar fundamentos não é à toa. Os dribles e manejos de bola com ambas as mãos, os arremassos de todas as posições, a bandeja invertida, os giros para ambos os lados não são um “adorno” do esporte. Eles fazem parte do basquetebol e são um diferencial positivo quando bem executados.
A plasticidade é apenas consequência da competência.
É muito comum, por exemplo, encontrarmos jogadores altos e que atuam embaixo no garrafão se limitarem a executar apenas aqueles fundamentos de pivot. É claro que esses movimentos devem estar completamente enraizados na alma desses atletas, mas também outros, como tiros de média e longa distância por exemplo. Esses diferenciais tornam esse atleta muito mais difícil de ser marcado. Por consequência, a equipe toda sai ganhando. Aliás, em Basquete, não se treina apenas para ser melhor e sim para ser mais útil. Aí caímos em outro ponto da frase: o grande atleta deve ter essa “enorme vontade de contribuir cada vez mais com a equipe”. Cada um dentro da sua função tática e praticando seu melhor desempenho técnico em função da sua equipe.
Cada exercício aplicado nos treinamentos não é mera invenção dos treinadores. Eles são fundamentados na filosofia de jogo escolhida para a equipe e para cada jogo e também para as diversas situações que se apresentam durante os jogos. Vejam a situação a seguir: Final de jogo, 2 pontos atrás, o melhor arremessador recebendo uma marcação muito forte. Como confiar uma jogada de 3 pontos a um pivot que nunca levou a sério os treinamentos de chutes de longa distância? Não dá! Por isso, é que a frase termina com “Em cada exercício o que importa é o “como” o praticamos”.
Desconheço algum caso em que a dedicação não tenha sido premiada a seu tempo. Pensem nos atletas que nós admiramos e conheçam sua história. Todos, sem exceção, foram extremamente dedicados e bem sucedidos.
Pra finalizar lembrem-se do “Chavão”: FUNDAMENTO GANHA JOGO!
Vou passar o resto da vida treinando fundamentos e não conseguirei dominar todos eles com perfeição, não tem melhor motivação do que esta para treinar mais e mais todos os dias. kkkkkkkkk.
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ResponderExcluirTreinar nunca é demais. Passaremos o resto da vida e sempre encontraremos outro jogador melhor.
ResponderExcluirÓtimo post principalmente pra mulecada mais nova.
Boa estréia, Victinho!
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