A equipe de basquetebol masculino de Conselheiro Lafaiete foi convidada para representar a cidade na fase estadual do JIMI, última etapa desta competição, entre os dias 13 a 17 de outubro. A equipe se classificou conquistando vaga na final da primeira fase do JIMI, que ocorreu em Lafaiete.
Apesar de atletas e comissão técnica estarem felizes com o convite, a seleção de
basquetebol pode não ir a Montes Claros, cidade sede dos jogos, por falta de orçamento
da Secretaria de Esporte e Lazer de Conselheiro Lafaiete.
Desde do mês de junho os vencimentos acordados com o treinador da equipe não vem
sendo repassados, o que impede o time de viajar. O Seleção de Basquete de Conselheiro Lafaiete não tem patrocinadores e a prefeitura, principal mantenedora da equipe não tem honrado em seus acordos.
A não participação da equipe leva a desclassificação e suspensão dos direitos de
participação da equipe representando a cidade em dois anos. Fato que se acontecer, atrasará a formação de talentos na modalidade.
Agora fica a ansiedade para que tudo se resolva até o dia 08 de outubro, dia que foi estabelecido para o acerto contas entre a equipe e Secretaria. A equipe poderia ter apenas o trabalho de se esforçar nos treinos dentro de quadra, mas devido ao silêncio
nas negociações, todos estão apreensivos com o desfecho deste quadro.
Histórico
A Secretaria de Esporte e Lazer foi criada neste ano. Sempre fora dito por gestões administrativas anteriores que seria inviável desvincular o esporte e o lazer da Secretaria de Educação. Num ato pioneiro isto foi feito neste ano na gestão do prefeito José Milton e quando seu secretário de educação era o vice prefeito Wilson Tonholo.
Muitos críticos comentavam que tal atitude apenas seria para agraciar o então suplente à câmara de vereadores Wanderley Faria com a função de secretário municipal. De fato, tal logo surgiu uma vaga na Câmara Municipal, com o falecimento do edil Valdir Pé Quente, Wanderley se afastou da função de secretário de esporte e lazer e assumiu
a função de vereador a que tinha direito.
O que verificou-se com tudo isso foi uma ausência de rumo na secretaria antes e após a saída de Wanderley. A secretaria está sem rumo, sem orçamento e sem projetos.
Qual a razão da criação de uma Secretaria Municipal da qual muito se esperava, se desde a sua origem não tinha planejamento das suas ações? E se ouve intenção em agir,
sempre a falta de recursos de ordem financeira era alegada.
Teria sido criada uma secretaria contando apenas com o orçamento da sua folha de pagamento?
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