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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A importância dos carregadores de piano

Bom dia caros amigos e leitores,
Quebrando um pouco o clima tenso que seguem os ultimos relatos deste sítio escrevo agora um breve post sobre os, hoje raros, carregadores de piano.
Muitos, senão todos, que jogam basquete já devem ter ouvido falar desta expressão; se pararmos para analisar todas as grandes equipes vencedoras tinham no elenco jogadores que davam a alma pelo time, que sempre se colocava a frente dos grandes astros para lhes abrir os caminhos da cesta ou as vezes para fazer o trabalho sujo.
Em uma postagem anterior falamos de alguns jogadores que se encaixam perfeitamente neste perfil, Dennis Rodman, Dwight Howard e Anderson Varejão são alguns exemplos mais famosos a se sitar. Em alguns casos jogadores como D.Howard saem dessa função e passam a ser as estrelas de seus times, o mesmo aconteceu com Kevin Garnett, Pau Gasol e Tim Duncam.
Mas nesse post gostaria de falar de um jogador que passou todos seus 16 anos de carreira desempenhando perfeitamente esta função, ele foi 7 vezes campeão da NBA, foi campeão em todas equipes que passou, é o segundo recordista de cestas de 3 em finais, sabem que é? A resposta é Robert Horry(Big Shot Rob). Muitos devem estar se perguntando "Robert quem?", mas se puxar um pouco na memória você lembrará de Horry no time dos Spurs em 2007 e Lakers de 97-2003.

Big Shot Rob sempre foi um jogador versátil, guerreiro e dedicado,  sempre jogou em pró do coletivo. Durante sua passagem pelos Lakers chegou a ser visto como um "protegido" de Phill Jackson, mas o fato é que com Robert em quadra os Lakers dificilmente perdiam.
Mesmo tendo jogado toda sua carreira mais como um coadjuvante das grandes estrelas o ala chegou a bancar o herói por várias vezes durante sua carreira, era o típico jogador que acertava quando precisava e nunca decepcionava. É dificil imaginar que um jogador com médias na carreira de 7 pontos por jogo, 4.8 rebotes e 2.1 assistencias tenham ganhado tantos títulos e por equipes diferentes. Mas o fato é que Horry sempre entendeu que um time não pode funcionar com 5 estrelas em quadra da mesma forma que uma cidade não pode ter mais políticos do que eleitores.
Dessa maneira este brilhante jogador encontrou seu espaço em grandes elencos e muitos outros "Horrys" vem se encaixando em equipes vencedoras, assumindo seus papéis sem querer tomar o lugar de outras peças mas sim mostrando aos treinadores como eles podem melhor se encaixar na sua equipe.

Um comentário:

  1. Num time, nem todos os jogadores podem ser bons pontuadores na partida. É necessário que se crie espaços nos ataques para deixar seus companheiros livres e em condições para marcar pontos, na defesa é preciso apertá-la para propiciar roubadas de bola, contra-ataques, forçar o erro do adversário e nem sempre os que se dedicam no setor ofensivo conseguem ter bom desempenho no setor defensivo.

    Ser carregador de piano é jogar muito, marcar poucos pontos, sempre esmerar a vitória coletiva do time na partida deixando de lado sua individualidade, ser carregador de piano é querer fazer parte de um time vencedor.

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